Implementos Rodoviários

SIMEFRE diz que indústria de implementos não está em crescimento, mas em recuparação.

SIMEFRE diz que indústria de implementos não está em crescimento, mas em recuparação.

A indústria de implementos rodoviários registra recuperação e não crescimento. A conclusão é do vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Alcides Braga.


A indústria de implementos rodoviários registra recuperação e não crescimento. A conclusão é do vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Alcides Braga. Ele explica que o setor registrou perdas acumuladas no período da crise que representam dois terços do mercado. “Nossa estimativa é entregar ao mercado entre 80 e 82 mil unidades.”

Segundo Braga as linhas leve e pesada entraram em rota de recuperação, tendo a linha pesada apresentado curva de recuperação mais consistente. De janeiro a outubro de 2018 foram emplacados 35.981 Reboques e Semirreboques, o que representa variação positiva de 80,14%. No segmento de Carroceria sobre Chassis foram emplacados 37.007 produtos, um volume 33,58% acima do mesmo período de 2018. No total o setor entregou ao mercado em 10 meses 72.988 unidades, ou seja, variação positiva de 53,09%.

As exportações, comenta, seguem outro ritmo, com maturação e consolidação acontecendo em tempo diferente do mercado doméstico. Os esforços da ANFIR junto com a Apex-Brasil para dar suporte à expansão comercial do setor na América Latina começam a dar frutos. De janeiro a setembro foram vendidos ao exterior 2.715 Reboques e Semirreboques, um volume 1,31% acima do mesmo período de 2017. “Acreditamos que essa frente de negócios deve seguir se expandindo com a curva de desempenho se posicionando de forma positiva e gradual.”

A estimativa é atingir um volume de emplacamentos em 2019 de 10% a 15% acima do apurado em 2018. “O setor como se sabe depende bastante do desempenho da economia brasileira e o ritmo dos negócios será ditado pela estratégia econômica que será adotada pelo novo governo.”

Braga acredita que será proposta ao país uma estratégia econômica que leve ao desenvolvimento sustentável. Contamos com a safra, ainda aquecida, e com o retorno das atividades no setor da construção civil, tanto em moradias, quanto em obras de infraestrutura.

 

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