Futuro da ferrovia.

Discutir futuro tecnológico da ferrovia é um projeto da Rumo.

 Discutir futuro tecnológico da ferrovia é um projeto da Rumo.

Operadora fez parceria com o SENAI e projeto inicia ainda em 2018 para traçar os desafios e oportunidades do setor até 2040.


Maior operadora ferroviária do país, a Rumo irá iniciar neste semestre um estudo sobre o panorama tecnológico da ferrovia em 2040. Em parceria com o SENAI, a ação faz parte de um conjunto de projetos focados em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para fortalecer a evolução do modal no Brasil. 

A primeira fase da pesquisa contempla uma oficina de trabalho entre representantes e especialistas da área, a fim de analisar a situação atual das ferrovias e discutir os impactos das mudanças sociais e tecnológicas.  A partir do encontro, os resultados serão sistematizados para apontar desafios e tendências do setor ferroviário nas próximas décadas.

“É uma iniciativa com visão de futuro e que pretende facilitar o planejamento das operações a longo prazo. Este primeiro levantamento é essencial para estruturar a linha de pesquisa que será adotada”, explica o diretor de Tecnologia da Rumo, Roberto Rubio Potzmann.  

Os estágios seguintes estão previstos para 2019 e consistem na estruturação de um “roadmap”, de acordo com o planejamento estratégico da companhia. O documento vai permitir identificar as projeções para o setor ferroviário e as possíveis ações da empresa, prevendo avanços tecnológicos. “É uma linha do tempo que mostrará onde estamos, onde queremos chegar e como chegaremos”, acrescenta Rubio.

Trabalho vai denvolver pesquisas envolvendo vagões, obras e fornecedores locais.

Além dos estudos, a concessionária assinou recentemente um termo de Cooperação Tecnológica com a instituição, o acordo visa a utilização do novo complexo que está sendo construído no Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Estruturas (ISI-EE), em Maringá, Paraná.

Com aporte financeiro superior a R$ 40 milhões, o local deve ser inaugurado no segundo semestre de 2019. O espaço será utilizado para pesquisa e desenvolvimento de vagões mais leves, técnicas inovadoras em obras civis ferroviárias, projeção dinâmica de traçados, homologação e rating de fornecedores, e transferência de tecnologia para o desenvolvimento de fornecedores locais, entre outros. 

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