Logística

Ferrovias transportam 538,8 milhões de toneladas em 2017, um recorde dos últimos 12 anos.

Ferrovias transportam 538,8 milhões de toneladas em 2017, um recorde dos últimos 12 anos.

Movimentação de cargas aumentou quase 7% em relação ao ano de 2016. Produção Agrícola registrou alta de 73%.

O transporte de cargas pelas ferrovias brasileiras, em 2017, apresentou crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Ao todo, foram transportados 538,8 milhões de toneladas úteis, 35 milhões a mais em relação a 2016. O valor é o maior registrado pela agência nos últimos 12 anos. Os produtos relacionados à produção agrícola registraram a maior variação positiva, de 73,7% no período analisado.

Entre os 15 grupos de mercadorias transportadas pelos 12 trechos concedidos à iniciativa privada, a produção agrícola teve a maior alta na comparação com 2016, passando de 10,5 milhões de toneladas para 18,2 milhões. A soja e o farelo de soja registraram o segundo maior aumento, de 31,5%. O valor representa mais de 30 milhões de toneladas. Por outro lado, as mercadorias destinadas à indústria cimenteira e construção civil movimentaram 23,8% menos do que em 2016, assim como adubos e fertilizantes, 13,3%.

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O minério de ferro teve variação positiva de 4,7%, totalizando 416,4 milhões de toneladas úteis movimentadas. O produto representa mais de 77% do total das mercadorias transportadas pelas ferrovias brasileiras.

Em relação à carga útil transportada e multiplicada pela distância percorrida (TKU – tonelada quilômetro útil), o resultado obtido em 2017 foi 10% maior no comparativo com o ano anterior. No período, das 12 concessionárias, 5 apresentaram variação negativa de TKU. A maior queda foi registrada no trecho operado pela Rumo ALL Malha Paulista, de 24,4%, que atende ao estado de São Paulo, é responsável por parte do escoamento da produção agrícola pelo Porto de Santos.

A Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Companhia Vale do Rio Doce entre os estados do Pará e Maranhão, teve saldo positivo de 14,1% no período comparado. O trecho é responsável pelo transporte, principalmente de minério de ferro, que segue para exportação via Porto de Itaqui (MA). 

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