menos acidente nos trilhos.

Projeto da Rumo assegura redução de acidentes e adoção de novas estratégias nas operações ferroviárias.

Projeto da Rumo assegura redução de acidentes e adoção de novas estratégias nas operações ferroviárias.

Desde abril de 2017, uma série de treinamentos e ações de segurança vem gerando impactos positivos em diversas áreas da Companhia.


A Rumo vem registrando há três anos quedas contínuas de acidentes ferroviários em seus mais de 12 mil quilômetros de vias férreas que cruzam seis estados. Entre 2015 e 2018, o percentual de redução dessas ocorrências é de 46% por conta de investimentos constantes em material rodante (novas locomotivas e vagões) e, principalmente, em pessoas. Há 16 meses, o Projeto de Segurança Ferroviária da Rumo realiza treinamentos, coleta de informações, relatórios e recomendações técnicas que são fundamentais nos ganhos operacionais registrados a cada trimestre pela Companhia.

Em 2017, 387 colaboradores foram capacitados em treinamentos e workshops realizados nas cidades de Santa Maria (RS), Canoas (RS), Curitiba (PR), Ponta Grossa (PR), Maringá (PR), Itu (SP), Araraquara (SP), Bauru (SP) e Rio Claro (SP). O foco é sempre a prevenção de acidentes e o aumento da segurança das operações ferroviárias. “Criamos uma série de ações específicas para eliminar os incidentes e adotamos uma linguagem bem acessível para impactar maquinistas e auxiliares de operação”, afirma Alexandre Bicalho, gerente de Segurança e Riscos Operacionais da Rumo. Neste ano, foram treinados 180 colaboradores, que atuam como “multiplicadores” dos conteúdos em suas áreas.

O projeto já idealizou 137 ações com o foco de reduzir a zero os acidentes. “Elas abordam desde técnicas de condução segura e eficiente de locomotivas, a detecções de falhas em trilhos e procedimentos que antecipam ocorrências potencialmente negativas”, explica Bicalho.

A Rumo adotou uma série de mudanças estruturais, como a instalação de detectores de trilhos quebrados (DTQs) em pontos estratégicos da Operação Norte, que é formada pelas malhas Norte e Paulista. O DTQ é uma tecnologia de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) inédita que serve para identificar as fraturas de trilhos, uma das principais causas de descarrilamento de trens.

O projeto também gerou alterações de procedimentos. Na Operação Sul (malhas Sul e Oeste), o reflexo foi a adoção de uma nova estratégia de manutenção. Trata-se das revisões de regularização em vagões de granéis, que auxiliam na verificação da integridade do material rodante.

Internamente, o projeto também contempla iniciativas como a produção de motions (vídeos com animações) feitos para maquinistas e operadores de pátios. Os temas abordados são procedimentos de segurança envolvendo operações com locomotivas, vias, pátios e vagões. Todo o conteúdo é distribuído aos colaboradores via smartphones.

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