Trânsito

Acidentes rodoviários mostram atraso de 35 anos.

Acidentes rodoviários mostram atraso de 35 anos.

Rodovias federais policiadas matam mais de 20 pessoas por dia. Estudo indica que os acidentes estão relacionados com a qualidade das rodovias e traz os 100 trechos que concentram o maior número de mortes. 

Entre 2007 e 2017, apenas em rodovias federais policiadas foram registrados 1,65 milhão de acidentes, média de 411,3 por dia. No mesmo período, 83.481 pessoas morreram nessas, o que corresponde a mais de 20 mortes por dia.  Essas estatísticas indicam que o Brasil apresenta um atraso de 35 anos em relação aos países desenvolvidos onde quantidade semelhante de mortes e de acidentes rodoviários era um problema do início da década de 1980.

Estes são alguns dos resultados do estudo Transporte rodoviário: acidentes rodoviários e a infraestrutura divulgado hoje pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

O documento apresenta os principais fatores que contribuem para a ocorrência dos acidentes e faz uma relação entre eles as características da infraestrutura rodoviária existente nos locais das ocorrências.

O estudo é baseado no registro de acidentes com vítimas ocorridos em rodovias federais de todo o país realizados Polícia Rodoviária Federal e nos resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2017.

O trabalho da CNT também aponta a frequência e a gravidade dos acidentes segundo o tipo infraestrutura existente, mapeando, ainda, os 100 trechos rodoviários onde se concentram o maior número de mortes.

“Este estudo comprova que há uma forte relação entre os acidentes e a qualidade das rodovias. São dados consistentes que, ais uma vez, comprovam a necessidade de realização de fortes investimentos em infraestrutura de transporte”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade.

Comentários