Trânsito

Depredação na sinalização viária custa dinheiro e vidas no trânsito.

Depredação na sinalização viária custa dinheiro e vidas no trânsito.

Só nos últimos três anos, o DNIT substituiu ou reparou placas de trânsito em 24,9 mil quilômetros de rodovias. Medida acompanha objetivo da Semana Nacional do Trânsito, que busca conscientizar usuários das estradas brasileiras.


Os motoristas e pedestres que circulam pelas rodovias brasileiras, provavelmente, já se depararam com placas de trânsito com furos de tiro, pichadas, amassadas ou qualquer outro sinal de depredação. A substituição custa caro e impacta diretamente na segurança viária, já que são elas que advertem os usuários das vias, indicam serviços, sentidos e distâncias e organizam a circulação de veículos e pessoas nas vias.

Para conscientizar motoristas de todo o país, o ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil; Ministério das Cidades; Ministério da Saúde; Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); e a Polícia Rodoviária Federal trabalham anualmente a Semana Nacional do Trânsito. Neste ano, o tema definido para a “Nós somos o trânsito”. A ideia é fazer com que toda a sociedade esteja unida pela segurança de todos, evitando acidentes e poupando vidas. A preservação da sinalização nas estradas passa por isso.

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Foto: MT/Divulgação/Diego Baravelli

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é o órgão responsável pelos serviços de implantação e manutenção de sinalização viária, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Durante o ano de 2017, o órgão investiu, por meio de contratos do Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária – BR-LEGAL, R$ 51,9 milhões em substituições e reparos nas sinalizações das rodovias. Somente neste primeiro semestre, já foram investidos R$ 33,1 milhões.

Além disso, nos últimos três anos, o Dnit instalou novas placas em mais de 24,9 mil quilômetros de rodovias. Neste mesmo período, para aumentar ainda mais a segurança viária, o órgão aplicou sinalização horizontal (linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou aplicados sobre o pavimento das vias) em mais de 22,6 mil quilômetros de estradas.

Segundo o coordenador de engenharia de trânsito do Dnit, Lucas Boto, os contratos do BR-Legal contemplam tanto a implantação da sinalização quanto a manutenção dela. “Esse programa visa manter as nossas estradas em condições mínimas de aceitação, de acordo com os parâmetros estabelecidos nos contratos com as empresas”, explica.

Portanto, mais do que regulamentar as obrigações e proibições aos usuários das vias, as sinalizações de trânsito precisam ser preservadas pelos usuários, o que atende diretamente ao tema da Semana Nacional do Trânsito de 2018: “Nós somos o Trânsito”. A depredação desses equipamentos de segurança podem causar acidentes, já que eles são fundamentais para garantir a segurança e preservação da vida no trânsito.

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO

A Semana Nacional de Trânsito, realizada desde 1991, no período entre os dias 18 a 25 de setembro, é caracterizada por uma série de eventos e ações educativas, promovidas por órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito. Todos os anos o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) escolhe um tema como pano de fundo para as ações da Semana. Para 2018, o tema escolhido é “Nós somos o trânsito”.

A ideia é envolver toda a sociedade na reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade. Trata-se de um estímulo para que todos os condutores: seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e aos pedestres e passageiros, a optarem por um trânsito mais seguro.


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