Trânsito

Radares das rodovias federais desligados: Equipamentos não funcionam no Sul e centenas estão desligados em todo o Brasil.

Radares das rodovias federais desligados: Equipamentos não funcionam no Sul e centenas estão desligados em todo o Brasil.

Por falta de verba o DNIT não renova contratos e equipamentos ainda estão sem previsão de voltar a funcionar; lombadas eletrônicas funionam normalmente.

Os pardais das rodovias federais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina não estão registrando multas desde dia 11 de novembro. O motivo é a falta de dinheiro para pagamento das empresas donas dos controladores de velocidade. Os equipamentos monitoram 241 faixas de tráfego: 123 nas rodovias gaúchas e 118 nas catarinenses.

Na região Oeste de SC, a medida atingiu a BR-153 entre Concórdia e Irani, e a BR-282 em toda sua extensão, que vai do Extremo-Oeste ao litoral do estado. Os radares nas BRs 280 e 470 na região de Blumenau e Gaspar também foram desativados. A informação, confirmada por um dos representantes da empresa responsável pelos equipamentos, refere-se apenas aos radares fixos. Lombadas eletrônicas, que mostram a velocidade dos veículos, continuam em funcionamento. Segundo o funcionário, o Dnit alega falta de verba para custear o aluguel dos radares.

Porém, ressaltou que os equipamentos registram mais de 100 mil notificações por mês, sendo que somente a arrecadação das multas poderia custear o aluguel dos radares. Devido a determinação, a empresa poderá ser forçada a demitir os funcionários que atuam na manutenção dos radares nas rodovias federais catarinenses.

Além do Rio Grande do Sul e Santa Catarina outros 10 contratos foram suspensos das rodovias federais do Brasil pelo mesmo motivo. Recentemente, em outubro, o Dnit já havia divulgado que os pardais seriam desligados no dia 3 de janeiro do ano que vem por causa do fim do contrato com as empresas responsáveis pela fiscalização.

Até o momento não há previsão para os equipamentos serem religados. Apesar dos radares estarem desativados, a velocidade nas rodovias deve ser respeitada. Os equipamentos são apenas inibidores de imprudência, porém a responsabilidade deve sempre partir dos condutores.

A Polícia Rodoviária Federal informa que intensificou a fiscalização com radares móveis nessas rodovias. "Ainda vamos redobrar os esforços para otimizar os equipamentos que possuímos, no sentido de, dentro das nossas possibilidades, fiscalizarmos ainda mais os condutores que eventualmente excederem a velocidade", diz o superintendente regional da PRF, João Francisco Oliveira. 

Fonte: Rádio Progresso.

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