Óleo Vegetal Hidrotratado, o HVO se mistura perfeitamente ao diesel sem restrição nenhuma, podendo ser utilizado em qualquer veículo, desde motores Euro 0 até Euro 5 e legislações futuras.
Sempre atenta às demandas dos clientes, às tendências de mercado e à realidade da infraestrutura de abastecimento de combustível no País, a Mercedes-Benz aposta no uso do HVO (Hydrotreated Vegetable Oil ou Óleo Vegetal Hidrotratado) como solução imediata para reduzir a emissão de gás carbônico no Brasil.
“Por sua tradição histórica e as grandes reservas existentes, o diesel é o combustível mais usado no Brasil e no mundo. Mas temos que investir em outras alternativas e o biocombustível de 2ª geração, como o HVO, é uma solução muito interessante que pode ser implementada já”, ressalta Camilo Adas, gerente sênior de Desenvolvimento de Produto da Mercedes-Benz do Brasil. “Para que isso aconteça é necessário torná-lo economicamente viável”.
O Brasil é rico na oferta de produtos de origem vegetal e gordura animal, criando possibilidades para a produção de biocombustíveis como o HVO, que se mistura perfeitamente ao diesel sem restrição nenhuma, podendo ser utilizado em qualquer veículo, de motores Euro 0 a Euro 5 e legislações futuras, sem necessidade de modificações no motor e no veículo. “Outra grande vantagem desse biocombustível é que não é necessária nenhuma alteração na infraestrutura de logística de distribuição ou na garagem da empresa de transporte, o que viabiliza ainda mais o uso imediato”, destaca Camilo Adas.
Com domínio de várias tecnologias, marca acredita em multisoluções
A Mercedes-Benz acredita em multisoluções para a redução de emissões no Brasil. O Grupo Daimler detém várias tecnologias alternativas ao uso do diesel fóssil, como o Biodiesel HVO, Híbrido, células de combustível em modo experimental e elétricos, já em operação regular em vários mercados. Com infraestrutura adequada e custos operacionais compatíveis para o mercado brasileiro, essas soluções podem ser trazidas para operação no País por meio da marca Mercedes-Benz.
Em relação à alternativa dos veículos elétricos – tema bastante associado à mobilidade urbana – a Mercedes-Benz do Brasil já participa de algumas iniciativas no País, em parceria com a Eletra. Mas a utilização dessa alternativa ao diesel também terá que passar por infraestrutura adequada, ser economicamente viável para as empresas de transporte e os usuários, além de uma política de planejamento no País, a fim de garantir essa opção muito importante no futuro.
“A renovação de frota também é uma solução de curto prazo que pode trazer impactos muito positivos em termos de redução de emissões”, afirma Camilo Adas. “Se a idade média da frota de caminhões, atualmente por volta de 15 anos, cair para 5 anos, já aí teremos um impacto extremamente positivo na qualidade do ar e na preservação ambiental”, diz ele.
Redução de emissões de CO2 no transporte de cerveja
Uma parceria da Mercedes-Benz com o Grupo HEINEKEN e a Dinon Transportes, em prol da redução de emissões de gás carbônico (CO2) no transporte de cerveja, além da redução de custos operacionais, ganhou o importante reconhecimento do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB). Este case está destacado no Guia de Excelência em Sustentabilidade – Boas Práticas para o Transporte de Cargas.
O CO2 é um importante componente dos gases de efeito estufa (GEE). Por isso, o foco dessa parceria foi criar alternativas para reduzir sua emissão, dentro de um processo de logística e distribuição que leva em conta a eficiência do transporte com responsabilidade ambiental, social e econômica. Os desafios da sustentabilidade naturalmente focam também a rentabilidade operacional, garantindo assim o retorno do investimento, o êxito do negócio, a saúde das empresas e a geração de empregos e impostos para o País.
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