Avaliação foi feita durante Fórum realizado na M&T Expo 2018, que está sendo promovida em São Paulo.
Os investimentos brasileiros em infraestrutura, que tem se mantido em níveis aquém do necessário, poderiam ser maiores se existisse mais projetos à disposição. A avaliação é do ministro das Cidades, Alexandre Baldy e foi feita em palestra proferida na M&T Expo 2018 – 10ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração, que está sendo realizada em São Paulo. “Tanto para saneamento básico, quanto para obras habitacionais, há recursos disponíveis, mas não temos, por parte dos Estados e dos municípios, projetos consistentes em número suficiente”, assegurou Baldy.
O ministro esclareceu ainda que há outros obstáculos para a não execução de obras na área de infraestrutura. Um exemplo são questões regulatórias relacionadas com abertura de licitações. “Há casos de dotações orçamentária onde os municípios dispunham de 90 a 120 dias para se candidatar a recursos para uma determinada obra. Como os gestores municipais, muitas vezes, não tem estrutura suficientemente ágil para elaborar um projeto, perde o prazo. Nós mudamos isso no início deste ano e agora os municípios terão até um ano para se qualificar e receber o recurso”, explicou o ministro.
Com a avaliação do ministro sobre a deficiência em termos de bons projeto concorda Jorge Luiz Macedo Bastos, presidente da EPL – Empresa de Planejamento e Logística. “Com a atual situação de defasagem de infraestrutura que o Brasil apresente ter um bom planejamento e, em consequência, bons projetos é fundamental”, ponderou Bastos que participou, junto com o ministro das Cidades, do Fórum E Agora Brasil? Infraestrutura, organizado por meio de uma parceria entre a M&T Expo e os jornais O Globo e Valor Econômico. Segundo Bastos, a falta de planejamento e de bons projetos impede o Brasil de atrair um expressivo volume de recursos do exterior, que poderiam ser alocados no segmento de infraestrutura.
Comentários